quarta-feira, 30 de julho de 2008

1º FORUM DE DEBATE DA JUVENTUDE DE SOBRADINHO!

Pensando no futuro das próximas gerações, nosso presidente Kico, buscou apoio da deputada Eliana Pedrosa para a realização do 1º Forum de Debate da Juventude de Sobradinho, segundo nosso presidente uma de suas maiores preocupações é de como nosso jovem de Sobradinho esta vivendo e como viverá nos próximos anos, "Acho ridiculo o que acompanho no dia a dia de nossos jovens de Sobradinho, Principalmente no tocante ao jovem de classe baixa, que ao concluir o seu segundo grau e por falta de condições não tem como dar sequencia ao seu estudo, então só lhe resta a opção de usar o que aprendeu nas escolas por trás de um balcão em nosso comercio ou em uma empresa de serviços gerais", argumentou Kico. Hoje acreditamos em nossa entidade que podemos contribuir para o crescimento de nosso jovem, pois as diferenças e as desigualdades sociais são por demais em nossa capital.
Os "jovens de hoje" são brasileiros nascidos há 14 ou 25 anos. Esta faixa etária é sempre discutida. Por um lado, para os que não têm direito à infância, a juventude começa mais cedo. Por outro lado, o aumento de expectativas de vida e as mudanças no mercado de trabalho alimentam hoje uma tendência mundial em alargar o tempo da juventude. Entretanto, qualquer que seja a "faixa etária" estabelecida, jovens da mesma idade vão sempre viver juventudes diferentes: há diferenças e desigualdades sociais entre eles. A desigualdade mais evidente remete ao econômico. Este recorte se explicita claramente na vivência da relação com o trabalho e a escola.
O desemprego entre os jovens pobres é significativamente maior do que entre os mais ricos. Utilizando o corte de renda familiar per capita para diferenciar jovens oriundos de famílias pobres dos que provêm de famílias ricas, vemos que entre os jovens ricos há predominância do trabalho assalariado e, dentro desse universo, quase dois terços possuem carteira assinada. Quanto ao trabalho doméstico entre os jovens ricos, temos a pequena cifra de 7,9%, dos quais só 7% obtêm algum rendimento desse trabalho. Já entre os mais pobres, a taxa de jovens que se dedica ao trabalho doméstico salta para 46,2%, sendo que 26,8% são remunerados.
Contudo, quando o assunto é inclusão e exclusão, as diferenças de origem e de situação de classe não esgotam o assunto. Gênero também é um fator que interfere nas trajetórias dos jovens. As moças se "beneficiam" do crescimento do emprego doméstico mas ganham menos que os rapazes quando ocupam os mesmos postos de trabalho. E a "boa aparência" exigida para certos postos de trabalho exclui os mais pobres e particularmente jovens negros e negras. (Texto recolhido dos direitos da Juventude). Sabemos que com a realização do forum poderemos discutir os anseios da juventude e identificar qual o molde mais correto para procurar atender as maiores necessidades de nossos jovens de Sobradinho.
Angela Moreira - Diretora Social Acass II

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